Investigação do Acidente Vascular Cerebral
Angioplastia e Aplicação de Stent
A angioplastia e a inserção de stent já começaram a ser vistos como possíveis opções viáveis no tratamento do AVC isquémico agudo. a taxa de sucesso técnico (a redução de estenose <50%)da inserção de stent intracraniana na estenose arterial intracraniana sintomática, variou de 90-98%, e a taxa de complicações periprocessuais importantes variou de 4- 10%. As taxas de reestenose e/ou AVC após o tratamento também foram favoráveis. Estes dados sugerem que é necessário efetuar um estudo controlado aleatório para avaliar melhor a possível vantagem terapêutica desta medida preventiva.
Trombectomia mecânica
Pode ser tentada a remoção do coágulo naqueles em que a mesma ocorre dentro dum grande vaso sanguíneo, e pode ser uma opção para aqueles que ou não são elegíveis para efetuar trombolíticos intravenosos ou não melhorarem com os mesmos. Ocorrem complicações consideráveis em cerca de 7% das pessoas.
Neuroproteção
Tem sido demonstrado experimentalmente, que as drogas que limpam espécies reativas de oxigénio inibem a morte celular programada, ou inibem os neurotransmissores excitatórios, reduzem a lesão de tecidos causada pela isquemia. Os agentes que funcionam deste modo são referidos como sendo neuroprotetores. Até recentemente, os ensaios clínicos humanos com agentes neuroprotetores falharam, com a exceção provável do coma profundo barbitúrico. No entanto, mais recentemente o NXY-059, o derivado de dissulfonilo do limpador de radicais fenilbutilnitrona, foi referido como sendo neuroprotetor nos AVC. Este agente parece funcionar ao nível do revestimento dos vasos sanguíneos ou do endotélio. Infelizmente, depois de produzir resultados favoráveis num ensaio clínico em grande escala, não se conseguiu demonstrar resultados favoráveis num segundo ensaio. Portanto os benefícios de NXY-059 são questionáveis.
A oxigenoterapia hiperbárica tem sido estudada como uma possível medida de proteção, mas atualmente não se pensa ser benéfica.